O Facebook tem um ativo valiosíssimo, que é o seu algoritmo. Mas isso já não chega e a aposta no “metaverso” é tudo menos segura. Zuckerberg pode ter o controlo, só que o mercado não perdoa.
Inicio este texto com uma pequena experiência – abrir o Facebook.
O ícone da sineta mostra que tenho 16 notificações por ler. Seis referem-se a “gostos” em imagens inspiradoras por um familiar distante. Outras seis são de publicações em grupos que não frequento, nem sequer me inscrevi. Há ainda um pedido de um desconhecido para que “goste” de uma página com um nome esquisito, e um aviso sobre outra página qualquer que mudou de nome. O último diz apenas que alguém “partilhou um link”.
Publicado originalmente no ECO.
3 de fevereiro de 2021, às 16:56