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“Contact tracem-me”

Perante uma app que use apenas o Bluetooth e sirva somente o propósito de gerar, emitir e registar a minha “proximidade” com outros telemóveis, não hesito em dizer: “contact tracem-me” a mim também.

A gora que estão lançadas as bases para uma discussão pública com substância, chega a hora de o Governo e a Direção-Geral da Saúde tomarem uma decisão: querem ou não permitir que uma aplicação de contact tracing seja usada em Portugal para deteção rápida de casos potenciais de coronavírus?

É sabido que o tema tem merecido atenção da parte do Executivo e das autoridades de saúde. Sabe-se também que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa concordam num ponto: uma aplicação destas não pode, nunca, ser de caráter obrigatório. Mas não se sabe – eu, pelo menos, não sei – se o Governo se prepara para aprovar o uso deste tipo de ferramenta.

Publicado originalmente no ECO.
15 de maio de 2020, às 12:17