Há anos que se fala de “transição digital”, mas temo que já não estejamos numa fase transitória. No mundo de hoje, fica “caro” não se ser digital. Faça-se, por isso, um Ministério do Digital.
Um idoso que não saiba usar o Multibanco pode levantar dinheiro ao balcão da Caixa apresentando a sua caderneta. Mas paga três euros de comissão pela operação, sem contar com o imposto de selo. Feitas as contas, para levantar 50 euros, este cidadão deixa para o banco 6% do seu dinheiro.
Serve o exemplo para explicar que, no mundo de hoje, fica “caro” não se ser digital. Mas o custo não é só em capital. É também de oportunidade e de tempo. Além disso, a tendência não está só no setor bancário.
Publicado originalmente no ECO.
1 de abril de 2021, às 10:54