O Facebook deixou de aceitar dinheiro para promover mensagens de ódio. Fê-lo durante mais de uma década, o que ajudou a firmar a sua dominância no mercado. Hoje, quem se mete com o Facebook, leva.
O Facebook deixou de admitir anúncios pagos com mensagens de ódio. A “novidade” foi anunciada em direto por Mark Zuckerberg na sexta-feira. Importa, pois, assegurar aos caros leitores de que estamos mesmo em 2020, não em 2007.
Eu explico. Foi em novembro desse ano que a empresa lançou o que viria a ser um dois maiores negócios de publicidade na internet a nível global (o outro é o da Google). Dois anos depois, a máquina já gerava uns surpreendentes 764 milhões de dólares. Avançando mais dez anos, os anúncios renderam à empresa quase 69,7 mil milhões em 2019.
Publicado originalmente no ECO.
2 de julho de 2020, às 12:38
Fotografia por Anthony Quintano via Flickr