É difícil de justificar porque é que as mais-valias das ações têm de pagar IRS e os lucros com criptomoedas não. O enquadramento prometido pelo Governo só peca por tardio.
A Inês é uma jovem aforradora com alguma tolerância ao risco. Apesar de investir parte do salário mensal num fundo de índice altamente diversificado, a Inês também tem uma conta à parte onde compra e vende ações. Fá-lo mais por diversão e tenta nunca ultrapassar 1% do seu portefólio.
Em março de 2020, a Inês viu as bolsas a cair e achou que era uma oportunidade. Pagou 100 euros por uma ação da empresa X, o que lhe pareceu barato face ao preço médio a que estavam na altura. Cerca de um ano depois, a Inês conseguiu vender a mesma ação por 200 euros, duplicando o seu investimento inicial.
Publicado originalmente no ECO.
19 de maio de 2022, às 17:32